A ESQUIZOFRENIA é um transtorno mental crônico, causada por muitos fatores (genéticos, injúrias ambientais no desenvolvimento o cérebro) e caracterizado historicamente por duas linhas de sintomas psicóticos assim divididos:

 

1) positivos (alterações de juízo crítico/delírios, agitação psicomotora, posturas “estranhas”, alteração das percepções/alucinações).

 

2) negativos (falta de modulação de afeto/humor, falta de iniciativa, prejuízo de memória). 

A esquizofrenia acomete cerca de 1% da população. Sendo que deles, 20% é considerado resistente ao tratamento, quando não há a melhora de alguns dos sintomas, de qualquer grupo, após tratamento correto com duas estratégias terapêuticas) medicamento em dose e tempo adequados.

 

Esses casos são especialmente graves, não só pela intensidade dos sintomas, mas pelo acometimento de funções mentais que alteram a percepção de si mesmo (o juízo crítico quanto a própria condição de doente) e das coisas que acontecem no ambiente que o portador está inserido. 

 

A dificuldade de aceitar o diagnóstico e o tratamento, leva a incapacidade de estudar ou trabalhar, impacta negativamente nos relacionamentos com as pessoas. Inclusive não é raro os indivíduos ter em alguma dependência química e, eventualmente, se envolverem em situações policiais. 

 

Essa condição leva a baixa adesão ao tratamento, levando a paradas com os medicamentos, desmotivação para manter, devido a ausência de perspectiva de cura, e o estigma que a sociedade tem com esses indivíduos. 

 

O melhor tratamento consiste em medicamentos antipsicóticos (ou neurolépticos) associados a terapia ocupacional, além orientação/participação da família. Esse último é essencial, pois se não há compreensão no lar de um portador de esquizofrenia, a tendência ao tratamento falhar é grande.